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quinta-feira, 24 de abril de 2014

HOMEM COM RADIOAMADOR EM CASA ATRAPALHA VIZINHO 


Esse é o título de uma reportagem da reportagem abaixo da TV Record. Seria o caso se esse vizinho tivesse sequestrado um radioamador e o mantivesse em cativeiro. O vizinho é o radioamador e não seus equipamentos! É notória essa confusão da mídia que sempre acha que o radioamador é o equipamento, e não a pessoa que opera.
A reportagem informa corretamente que esses dispositivos de controle remoto são de carater secundário e, se o operador for devidamente licencido,  não poderá ser responsabilizado por esse tipo de interferência. Por livre e espontânea vontade ele até poderia chegar a algum acordo com os vizinhos, mas significaria abrir mão de um direito seu, e livrando a culpa do fabricante do dispositivo.

A grande maioria desses receptores de portões operam na frequência de 433 MHz (UHF), que por coincidência, é frequencia autorizada para uso dos radioamadores de qualquer classe. Esses receptores não possuem qualquer filtros seu front end é totalmente banda larga e será saturado por qualquer sinal que apareça na banda, inclusive ruídos elétricos de liquidificadores, motores dois tempos e, claro, qualquer transmissão em VHF (terceiro harmônico) ou UHF (fundamental).

Para resolver esse problema só exigindo dos fabricantes desses dispositivos o uso de filtros para que eles tivessem um mínimo de seletividade. Mas a coisa já começou errada, pois operando em 433MHz nem filtros resolveriam se o radioamador estiver operando próximo a essa frequência.
Qual sua opinião sobre esse problema? Já passou por isso?

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