NOSSA QRG

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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

 

LABRE Alerta Sobre CNA Falsa Anunciada em Redes Sociais




A LABRE foi informada de que determinada empresa fabricante de cartões plásticos, especializada na confecção de carteiras diversas, estaria ofertando a venda da Carteira Nacional de Associado da LABRE, a CNA, em redes sociais. Após constatar a veracidade do anúncio, gostaríamos de informar o que segue:

 

1. A LABRE não autorizou nenhuma outra entidade a emitir ou confeccionar a CNA, pois sua emissão é ato exclusivo de nossa entidade. Assim, carteiras emitidas por empresas ou outras entidades não são reconhecidas ou validadas por nós;

 

2. A CNA contém numeração única para cada associado, é gerada pelo sistema da LABRE e nenhuma outra entidade tem acesso a este sistema ou aos dados contidos nele. Não compartilhamos nenhum dado de nossos associados com terceiros;

 

3. Todo associado LABRE pode requisitar a sua CNA. Sua emissão, conforme já dito, é feita pela própria LABRE e enviada diretamente ao associado por nós, por meio dos correios. Não temos absolutamente nenhum intermediário neste processo. Para solicitar sua CNA, acesse a página https://www.labre.org.br/cna.

 

4. Medidas judiciais cabíveis já estão sendo tomadas contra a empresa responsável por anunciar esta falsa emissão da CNA. Além da emissão fraudulenta da carteira em si, nosso logotipo, que consta inclusive no anúncio veiculado pela tal empresa, é marca registrada no INPI para uso exclusivo da LABRE.


fonte:https://www.labre.org.br/labre-alerta-sobre-cna-falsa-anunciada-em-redes-sociais/

terça-feira, 20 de julho de 2021

 

Radioamadores respondem às inundações na Europa Ocidental


Traduzido por Hilton Libanori, PY2BBQ


O Coordenador de Comunicações de Emergência da Região 1 da União Internacional de Radioamadores (IARU) Greg Mossop, G0DUB, relatou no fim de semana que os radioamadores voluntários responderam após uma inundação generalizada e catastrófica na Alemanha, Bélgica e Holanda. A inundação, resultante de chuvas intensas sem precedentes, ceifou mais de 120 vidas. Centenas de outros permanecem desaparecidos.

O Serviço de Emergência de Radioamador holandês (DARES) estava de prontidão desde 14 de julho, quando os primeiros relatos de enchentes chegaram. Uma tentativa inicial de estabelecer uma ligação ponto a ponto da capital da província de Maastricht ao norte da província de Limburg foi interrompida devido ao tráfego intenso, enquanto os residentes evacuavam as áreas baixas. Os voluntários do DARES estiveram em contato com membros do Serviço de Rádio Amador de Emergências da Bélgica (B-EARS) para coordenar seus esforços.

O Sistema Europeu de Proteção Civil foi ativado e grupos de emergência em toda a região relataram que seus governos estavam enviando assistência e suprimentos extras para as áreas onde os danos eram mais graves. A onda de enchentes continuou a seguir seu caminho para o norte, levando a novas evacuações, e grupos de radioamadores de emergência se concentraram em pedidos de ajuda. A B-EARS pediu para fornecer um link VHF de backup entre o call center de emergência em Bruxelas e a província de Hainaut até sexta-feira, enquanto a DARES tinha quatro estações ativas na área de Limburg prontas para responder se necessário.

A maior perda de vidas e danos ocorreram na Alemanha, onde mais de 1.000 residentes permanecem desaparecidos. A perda das redes de telecomunicações móveis diminuiu o esforço para localizar pessoas, enquanto muitas outras estão sem energia ou casa. A unidade de comunicações de emergência do Deutscher Amateur Radio Club (DARC) está lidando com pedidos de apoio de radioamador nas áreas mais atingidas, mas os membros da área também foram vítimas das enchentes, perdendo equipamentos ou suas casas.

“Clubes de radioamadores estão em contato com as autoridades competentes, mas atualmente não há necessidade de apoio operacional”, relatou o DARC. Existe um acordo de ajuda mútua entre organizações de radioamadores na Alemanha, Bélgica e Holanda. Mossop disse que grupos de comunicação de emergência nas regiões afetadas e circunvizinhas estão prontos para responder às solicitações e coordenar seus esforços conforme necessário.

“Esta emergência vai durar algum tempo enquanto a infraestrutura é reparada e a ameaça de barragens danificadas e mais chuvas são reduzidas”, disse Mossop. – Agradecimentos à IARU e DARC.

 

Como um radioamador pode ajudar a testar uma Repetidora?


Por Alexandre - PY5TH


Não há dúvida que um sistema irradiante que repete os sinais de estações de radioamador é muito importante para todos. Repetidoras, desde que existem, sempre foram grandes vetores de comunicação entre radioamadores em todas as partes do mundo. Seu papel é fundamental para unir radioamadores de uma mesma comunidade, fomentar a amizade local e regional (muitas vezes também internacional!) e garantir que todos possam estar em contato contínuo especialmente nas bandas de vhf e uhf. São mais raras, porém, existem repetidoras em outras bandas também, assim como repetidoras presentes na estação espacial e também em satélites que são amplamente utilizados para contatos a longa distância. Neste artigo gostaria de tecer alguns comentários que julgo serem importantes para disciplinar as ações de radioamadores em dias nos quais os mantenedores de repetidora necessitam de ajuda para realizar manutenções nestes tipos de estações. Toda ajuda é sempre bem-vinda quando se trata de deixar uma repetidora “utilizável” pela comunidade, porém, é importante agir de forma que nada atrapalhe quem está coordenando esta tarefa.

Instalações típicas de repetidoras


Todos nós radioamadores utilizamos as repetidoras presentes em nossas cidades, estados e até outros países. Porém, será que todos nós conhecemos onde e como são instaladas estas estações? Naturalmente faz-se lembrar a todos que em geral contamos com o apoio de entusiastas e fãs do radioamadorismo que nos cedem algum espaço para a instalação de nossos sistemas irradiantes. Em algumas localidades encontramos instalação e infraestrutura invejável, pois, os apoiadores do radioamadorismo propiciam locais que são quase um sonho! No entanto, sabemos que em outras localidades a instalação e manutenção de um sistema irradiante para repetidora é uma verdadeira aventura, especialmente quando se trata de chegar ao local, de ter condições de acesso aos equipamentos e também o modo como é feita a manutenção.

No entanto, sabemos que em muitas localidades os radioamadores operam verdadeiros milagres para ter condições de instalação de uma repetidora para atendimento da comunidade na qual estão inseridos. Lamentavelmente a sociedade atual não reconhece os radioamadores da maneira correta, seja porque desconhecem a verdadeira essência deste hobby que se torna um serviço essencial quando de sinistros dos quais temos muitos exemplos, seja porque os jovens atuais preferem outras tecnologias. Infelizmente precisamos registrar que outrora também houveram abusos graves por parte de muitos radioamadores quando tiveram ofertas e grandes oportunidades de se ter algum ponto de instalação privilegiado e com localização e estrutura para instalar uma boa repetidora.

Após um apanhado geral da situação gostaria de relatar aos leitores desavisados, os sabichões ad hoc e os interessados em aprender como a realidade para o radioamadorismo é de fato, que grande parte das nossas repetidoras estão sempre instaladas nos lugares mais inóspitos e mais interessantes possíveis. Existem repetidoras no cume de morros, repetidoras em torres altas, repetidoras em cima de prédios, enfim, nos mais diversos lugares. Nenhuma novidade, não? É aí que mora o perigo! Quando se trata de acessarmos estes sistemas irradiantes para realizar manutenções (e mesmo instalações em caso de novos sistemas!) muitas vezes precisamos de várias horas ou mesmo dias para organizar uma ação que todos acham que é fácil. A energia despendida é muito grande e por isso nós devemos considerar os radioamadores mantenedores de repetidora como heróis.

Ademais, muitas vezes se faz necessário subir em torres altas, com todas as precauções e cuidados conhecidos para realizar a manutenção de um sistema irradiante. Por se tratar de um trabalho estritamente técnico há necessidade de um radioamador experiente fazer as manutenções, o que torna ainda mais trabalhoso e demorado, visto que nem sempre há agenda disponível ou mesmo necessita-se de consertos prévios e/ou testes dos quais nem sempre é possível testar na bancada do técnico.

Equipamentos de repetidora


As instalações de repetidoras podem ter inúmeros equipamentos com diferentes finalidades. Como diz o ditado popular, encontramos opções “de acordo com o bolso do freguês”. Porém, é necessário se atentar para um fato muito importante: sempre que há necessidade de manutenção técnica em nossas repetidoras este processo é lento e demorado. Isto significa que muitas vezes os mantenedores necessitam organizar o material, chegar ao local de ter a repetidora disponível para teste. Para você, leitor, ter uma ideia de como é importante deixar a repetidora livre no momento de testes imagine a seguinte situação: Um mantenedor pendurado em uma torre com uma sacola de ferramentas e ter que esperar um um outro radioamador terminar um QSO? Parece um depoimento do além, não é mesmo? A verdade é que já aconteceu comigo em um certo final de semana no qual precisei ir até a repetidora para realizar a troca de um equipamento e precisei, pasme, esperar terminar o QSO de “dois bonitões” para desligar a repetidora para realizar a troca com segurança. Poderia ter desligado sem pedir? Sim, claro. Porém, a cordialidade radioamadoristica e a ética foram os ingredientes para não soltar um !@#$% via éter!

Em instalações típicas de repetidoras para radioamadores encontramos os mais diversos tipos de equipamentos e as mais diversas condições de instalação. Naturalmente, quando se vai até algum lugar para realizar alguma manutenção, configuração ou mesmo troca de equipamentos, muitas vezes há necessidade de ter o sistema parado para realizar as ações. Toda vez que algum mantenedor está junto da repetidora é preciso que a repetidora esteja sem operação para que poder trabalhar tranquilamente na calibração, substituição ou manutenção dos sistemas irradiantes.

Para que o leitor entenda, uma repetidora é constituída pelo menos de um rádio de recepção, um rádio de transmissão, uma placa controladora e duas antenas para recepção e transmissão separadas. Este é uma das configurações mais básicas seguidas da adição de um filtro de cavidade, também chamado de duplexador, com a operação com uma antena em ambientes com pouco espaço para instalação. Assim, sempre que há necessidade de calibrar todos estes equipamentos o trabalho é minucioso e demorado, não sendo possível realizar em alguns minutos. Antes assim fosse! Geralmente demora entre duas a quatro horas para fazer as leituras de rádio (seja diretamente no painel do rádio ou leitura computadorizada), para conferir o cabeamento, para alterar tomadas e organizar a fonte de energia. Tudo leva tempo e nem sempre as condições de trabalho são boas. Existem situações em que há necessidade de subir em torre, remover o equipamento para fazer manutenção em solo firme para depois novamente subir tudo no lugar.

Portanto, tenha paciência se porventura você acompanhar a manutenção de uma estação repetidora. Seja paciente e prestativo e ouça os comandos de quem necessita de ajuda para deixar o sistema irradiante funcionando para a comunidade de radioamadores que está no seu entorno. Os minutos que são demandados nos testes se multiplicam em alegria assim que o sistema é restabelecido. No momento de ação dos mantenedores sua atenção deve ser concentrada em permanecer sem transmitir de forma que sua potencial ajuda possa ser convertida efetivamente naquele sinal que o mantenedor necessita antes de “fechar a caixa” da repetidora.

Reportagem de Sinal


Se queremos ajudar nos testes de uma repetidora naturalmente a questão que aparece é a seguinte: “Como posso ajudar?” A resposta para esta pergunta está em um sistema relativamente antigo que se chama “RST System” criado por um radioamador chamado Arthur Braaten (W2BSR) em 1934. Durante as operações diárias os radioamadores perceberam que era muito difícil dar uma reportagem de sinal mais fidedigna daquele sinal que ele recebia em sua estação. Assim, Artur sistematizou e criou o Sistema RST: R de “Readability” ou “Legibilidade”, S de “Strength” ou “Intensidade” e T de “Tone” ou “Tonalidade”. Este sistema é muito utilizado durante nossas operações diárias quando falamos que o sinal da outra estação está chegando “5 + 9 + 20”, ou seja 5 de Legibilidade Excelente, 9 de Intensidade Muito forte. E o 20? O 20 fica por conta de alguns rádios que apresentam um sinal de 20 decibéis acima de 9. No caso de fonia não se usa o indicador de Tonalidade que é específico para Código Morse. Se formos pensar no ajuste ideal do Código Morse identificador da repetidora é possível utilizar a Tonalidade para indicar que o sinal está muito grave, agudo ou estridente. Note que no RST encontramos uma opção chamada de “5 - Musically Modulated Note”, ou seja, me encantou por se tratar de uma reportagem que traz consigo a magia do radioamadorismo tornando “musical” um sinal sonoro de Código Morse.

Portanto, com este mecanismo simples você poderá ajudar muito o mantenedor da repetidora com informações oportunas e valiosas para que a repetidora de sua região seja referência para todos os radioamadores habitantes do seu entorno. Uma reportagem realista do comportamento da repetidora possibilita que os mantenedores deixem a repetidora com excelente desempenho e que fica à disposição de todos os radioamadores que a utilizam. Pesquise mais sobre este sistema e auxilie os mantenedores regionais. Radioamador é curioso e gosta de aprender. Que tal estudar um pouco mais sobre o Sistema RST?

Um adendo importante é sobre as repetidoras digitais que agora estão se popularizando no Brasil. Como proceder neste caso? A resposta é simples. Existe o sistema RSQ onde o T de tonalidade é substituído pelo Q de “qualidade”. Esta é uma mudança que poderá auxiliar os mantenedores de repetidoras digitais para que sua reportagem adequada possa também ajudar a deixar a repetidora digital de sua região funcionando perfeitamente. Qual é a melhor música? A música que a repetidora toca melhor, ou seja, quando ouvimos nossos amigos com qualidade musical capaz de expressar as emoções em nossos corações!

Tipos de teste


A gama de testes que podem ser realizados durante a implantação ou durante o ajuste de uma repetidora é muito grande. No entanto, a recomendação é básica é a seguinte: existem dois testes fundamentais que podem ser realizados por estações que se conectam com a repetidora em questão.


a) antena omnidirecional: este é o típico teste mais simples que pode ser realizado por estações fixas ou estações portáteis. Dada uma distância na qual se pode habilitar a repetidora é possível realizar os primeiros testes para informar qual é o sinal que a repetidora está chegando, qual é a qualidade e como está a transmissão de áudio em relação à portadora. Neste teste é possível comprovar que a repetidora está em funcionamento com a reportagem de dados básicos, tais como sinal, qualidade de transmissão, etc. Uma dica importante é que este teste seja feito primeiramente com potência baixa. Quando a repetidora não for habilitada, deve-se aumentar a potência gradativamente e ir informando ao mantenedor sobre as condições de operação.


b) antena direcional: este teste requer um pouco mais de atenção por parte do operador. Quando se manuseia uma estação de rádio com antena direcional é importante em primeiro lugar ter atenção especial para seu apontamento. É preciso ter certeza de que esta antena está devidamente apontada para a região da repetidora para iniciar os testes. Depois de apontada o uso de potência baixa também será essencial para que a reportagem de sinal possa ser fidedigna e possa conduzir o mantenedor nos testes precisos para deixar a repetidora funcional. Aumente a potência apenas em caso de necessidade e vá informando o mantenedor sobre as condições de operação.




Existem outros tipos de testes que podem melhorar ainda mais a instalação e/ou ajuste de uma repetidora. Estes dois testes são os mais essenciais que podem ser realizados por estações com condições básicas de operação. Não se pretende dizer aqui que existem apenas estes dois testes. O que se pretende é dar uma indicação de como o procedimento pode ser realizado facilmente com condições elementares. Caso você, radioamador, não saiba como proceder diante de um teste procure conversar com o mantenedor da repetidora. Ele poderá lhe indicar uma lista de testes que podem lhe ser úteis e que ele julga essenciais para que a repetidora possa estar em plena operação.

Usabilidade da repetidora


Antes de mais nada é preciso reafirmar que uma repetidora licenciada para o radioamadorismo é de uso comum e pode ser utilizada por qualquer radioamador licenciado. Porém, isto não exime nenhum operador do respeito às regras e a ética operacional que é tão falada entre todos radioamadores. É imprescindível que cada radioamador seja o guardião da frequência no sentido de ajuda no cuidado para que o sistema esteja sempre disponível aos demais.

Em geral quando ingressamos no radioamadorismo vamos aprendendo aos poucos a chamada “prática operativa”. Ela é de suma importância para saber utilizar de maneira adequada os equipamentos que serão companhias fiéis durante toda a vida de um radioamador. No caso de sistemas irradiantes presentes em repetidoras é preciso chamar atenção para o fato de que ali se encontram mais de um rádio trabalhando de forma incansável para prover comunicação, alegria e amizade entre todos os radioamadores, porém, é necessário muitas vezes “dar um fôlego” para que nossa repetidora possa respirar. Isto significa que um espaço entre câmbios é fundamental para que o sistema possa desligar totalmente e voltar a operar sem que haja avaria nos equipamentos. Ademais, um espaço de câmbio é muito importante em casos nos quais uma repetidora possui um enlace com outra, tornando esta necessidade ainda mais importante, pois, todas as repetidoras presentes no enlace necessitam de parar de transmitir para, após alguns segundos voltarem a operar normalmente.

Por fim, a prática operativa que se aprende por meio da transmissão de conhecimentos entre os radioamadores se aprende também pelos comunicados que são feitos diretamente na repetidora. Portanto, não se sinta magoado se alguém lhe apontar uma prática deficiente ou inadequada em sua operação, desde que, claro, isto seja feito dentro dos limites da ética operacional. O radioamadorismo também é o espaço “via rádio” para propagar bons costumes, práticas e conhecimentos sobre este nobre hobby.




Considerações finais


Finalizo este artigo dizendo que não há aqui qualquer pretensão de apresentar um manual de conduta ou manual para testes de uma repetidora. O intuito maior é apresentar algumas indicações que podem auxiliar os mantenedores de repetidora na “hora h”, ou seja, naquela hora que é preciso paciência, cautela e informação precisa para deixar o sistema irradiante funcional e com bom desempenho para sua comunidade de radioamadores. Enalteço o esforço sobre-humano dos mantenedores para com as repetidoras e peço insistentemente que os usuários cuidem destes sistemas. Embora uma repetidora tenha sim um dono, que pode ser um radioamador ou uma associação, tal sistema é aberto ao público e deve ser utilizado de maneira prudente, adequada e respeitando as regras vigentes. Espero que este artigo possa contribuir para um radioamadorismo melhor, mais animado e que nosso hobby seja fonte de grandes amizades entre todos.

Forte 73. Alexandre - PY5TH

domingo, 21 de março de 2021


Radioamadora com apenas 7 meses na classe C, é aprovada para a classe B


PY2QL - Barbara Pata - Campinas - São Paulo

A Radioamadora, PY2QL, Barbara Pata, da cidade de Campinas, São Paulo, passou na prova para a classe B, e já está usando seu novo indicativo nas rodadas nos 40 metros.  A Radioamadora classe B, Barbara, PY2QL, é um exemplos a ser seguido por todos aqueles que deseja a promoção à classe B. Já vi muitos radioamadores classe C reclamando do CW para promoção à classe B.  As dificuldades somos nós mesmos que as criamos. Parabéns e bons contatos nas novas bandas de operação que você acaba de almejar, Barbara Pata. 

Abra o link abaixo, e conheça um poquinho da história da Barbara Pata. https://www.qrz.com/lookup.


fonte: http://craemradioamadores.blogspot.com/2021/03/radioamadora-com-apenas-7-meses-na.html

quinta-feira, 23 de abril de 2020


Por Alisson, PR7GA


Em mais uma ação de serviço à sociedade, membros da Associação de Radioamadores do Tapajós, em Santarém/PA, realizaram a manutenção e reativação do serviço de rádio da polícia da localidade de Belterra, a cerca de 40 km da cidade de Santarém. A mesma encontrava-se inoperante após uma mudança de QTH da estação, motivo pelo qual o Coronel Valério Ferreira, comandante do 35º Batalhão da PB do estado do Pará, solicitou o auxílio da ART.

Após contato com o presidente daquela associação, Edinei Silva PU8WES, o mesmo destacou alguns colegas experientes para realizar o serviço, que foi feito nesta sexta dia 17, mesmo com tempo não ideal. Porém, devido à urgência para reativar a radiocomunicação, que é vital naquela região, a equipe não mediu esforços para concluir com êxito todo o serviço.

Antes, a comunicação era precária, com o sinal daquela estação base sequer alcançando a cidade vizinha. Após tudo feito, o sinal voltou a chegar forte e claro, para a alegria dos policiais que dependem do rádio para prestar seu serviço à sociedade com rapidez e eficiência. Veja um vídeo de teste da estação já com seu funcionamento normalizado:



Após tudo concluído, a ART recebeu um agradecimento especial daquele batalhão da PM em forma de uma imagem produzida pela própria polícia, que reproduzimos abaixo:


Esta não é a primeira vez que a ART realizou este tipo de serviço, razão pela qual o bom exemplo está sendo repetido agora. O QTC da ECRA já noticiou outras ações de utilidade pública realizadas pela turma da ART. Clique aqui para ler uma delas.

Parabéns à ART! Viva o radioamadorismo, sempre pronto para servir!




















Por Alisson, PR7GA

Mais um satélite para uso dos radioamadores está para ser lançado a partir da ISS em 28/04/2020. Trata-se do Quetzal-1, o primeiro satélite projetado, desenvolvido e construído na Guatemala por uma universidade daquele país, a Universidad Del Valle da Guatemala, a UVG.

O objetivo do projeto, segundo o seu site, é "projetar, desenvolver e operar um satélite do tipo CubeSat para testar um protótipo de sensor multiespectral, incentivar a ciência e tecnologia espacial na Guatemala, desenvolver a capacidade humana do país e permitir a aquisição de dados de sensoriamento remoto para gerenciamento de recursos naturais de forma independente."


O projeto, que foi iniciado no ano de 2014 com uma pequena equipe de apenas três estudantes e dois professores, agora conta com a participação de mais de uma centena de estudantes de graduação, ex-alunos e professores, com a colaboração e o apoio de diferentes instituições, como CRAG, Superintendência de Telecomunicações da Guatemala (SIT), Prensa Libre (o jornal mais popular da Guatemala), escolas e diferentes patrocinadores e organizações internacionais.

Quetzal-1 está programado para ser implantado no módulo Kibo da Estação Espacial Internacional em 28 de abril de 2020 às 15:20 horas UTC. Cerca de 30 minutos após a ejeção, ele deve abrir suas antenas e iniciar a transmissão do seu sinal piloto (beacon). Para o downlink, o Quetzal-1 usa um transceptor GOMSpace AX100, que transmitirá dados modulados em GMSK a 4800 bps na frequência de 437,200 MHz.

O satélite enviará telemetria, principalmente dados sobre seu funcionamento, para a comunidade de radioamadores em todo o mundo. Também possui uma câmera para captura de imagens da Terra para detectar a presença de clorofila em corpos de água. 

O beacon transmitirá periodicamente a cada 10 segundos. Neste link no site GitHub pode ser encontrados mais detalhes sobre o formato de dados utilizados na transmissão do beacon. Caso alguém consiga captar e decodificar estes dados, os responsáveis pelo projeto pedem que sejam enviados para o seguinte email: satelite@uvg.edu.gt.



Os TLEs serão publicados assim que estiverem disponíveis após o lançamento pela ISS.


Fontes:
https://www.uvg.edu.gt/cubesat-en/
https://www.prensalibre.com/personaje-del-ano/bien-hecho-2019-universidad-del-valle-de-guatemala-lanzara-primer-satelite-guatemalteco-al-espacio/
http://www.amsatuk.me.uk/iaru/finished_detail.php?serialnum=653

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020


Por Alisson, PR7GA

Desde o ano passado, o QTC da ECRA vem noticiando as importantes ações que envolvem o radioamadorismo e a Defesa Civil de São Paulo. Divulgamos a entrevista que o TC médico da PM de São Paulo e também colega radioamador Hilton Libanori, PY2BBQ, concedeu ao Podcast do Governo de SP, onde ele falou sobre radioamadorismo e a criação da REER -SP- Rede de Emergência Estadual de Radioamadores. Em seguida, também noticiamos quando o decreto que criou a REER-SP foi publicado, dando o "start" oficial à rede.

Agora, em 2020, a parceria entre os radioamadores e a Defesa Civil do Estado de São Paulo continuam. O QTC da ECRA recebeu do Hilton PY2BBQ a seguinte mensagem, que reproduzimos com satisfação:

 Este ano foi bastante movimentado para o radioamadorismo aqui na Defesa Civil do Estado de São Paulo. Foi ativada a estação PY2CGE e, mais importante que tudo, foi criada a REER-SP, Rede Estadual de Emergência de Radioamadores de São Paulo. Já foram nomeados os Coordenadores Geral, Sub e Operacional. Esta semana serão nomeados os Coordenadores Regionais, para as 19 regiões do Estado. Ainda temos muito trabalho, mas muita gente disposta a ajudar nessa empreitada. O radioamador é um voluntário por excelência! Como comemoração do mês de 44º aniversário da Defesa Civil do Estado, colocamos no ar o indicativo comemorativo ZZ2DC, assim como criamos o QSL comemorativo para os contatos bilaterais. Estaremos no ar durante todo o mês de fevereiro. Entramos em DMR no TG 724193, nas repetidoras analógicas do Estado e também em HF. Forte abraço e contamos com a sua divulgação. Hilton, PY2BBQ.

Reproduzimos abaixo o belo cartão QSL que os colegas que fizerem contato com ZZ2DC receberão:



A estação estará sendo operada por vários colegas que listamos abaixo, segundo informa a página no QRZ.COM de ZZ2DC:

PY2BBQ - HILTON 
PY2ANL – ALEXANDRE 
PU2YZS – RODRIGO 
PY2XH – MARCO 
PY2AG – FERNANDO 
PU2VGJ – FABIO 
PY2DSA – DANIEL 
PY2BK – AZEVEDO 
PY2FAC – FABIO 
PU2TFG – RICARDO 
PU2TFP – TADEU 
PY2GMG – GILMAR 
PY2NMS – BRUNO 
PY2IV – IGOR 
PU2PLR – LUCAS 
PU2SCH – AEDNER 
PU2PHK – PAULO 
PU2PYT  - ANTUNES


Está dada a largada para a caçada. Não custa repetir: ZZ2DC estará sendo operada durante todo o mês de Fevereiro em repetidoras analógicas de VHF e UHF, além de HF e Digital Voice por meio do TG 724193. Inclusive, este TG é dedicado a operações e chamados de emergência, daí sua escolha para operação da estação, como forma de estimular os colegas a o deixarem memorizado em seus rádios para uso em caso de necessidade.

Desde já, mais uma vez, parabenizamos todos os colegas envolvidos nesta bela e exemplar parceria. De fato, parafraseando o Hilton, o radioamador é voluntário por excelência. Assim, temos certeza que esta união produzirá muitos frutos para todos os que nela trabalham.

Viva o radioamadorismo!

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