NOSSA QRG

NOSSA QRG

D-STAR E SATÉLITES

D-STAR


Colaboração do nosso  amigo e radioamador Fernando PP6PP


Através do seu computador poderá ouvir algumas estações brasileiras que por ventura estejam falando no momento na Rede D-STAR Brasil , disponibilizamos umlink para oferecer isto. Clicar aqui http://200.158.222.168:88/broadwave.mp3?src=1

No nordeste já estamos com diversas repetidoras ativas totalmente digitais  Em 
Pernambuco  



Segue a relação de links e repetidoras digitais (D´star) no nordeste. Caso haja informações erradas ou outras cidades que não estão nesta lista. Favor nos informar.

Pesqueira - PE 145.090Mhz (pu7vjb) - hotsport
Garanhuns -  PE 145.055Mhz (Pp7gfa) - hotsport
Caruaru -      PE 145.450Mhz solteira - Repetidor
Caruaru -      PE 145.050Mhz (Py7lfb) - hotsport
Recife -         PE 145.370Mhz (Py7ms)
Palmares -   PE 145.210Mhz (PY7GFF rept.
Aracaju -      SE 146.610Mhz. (PP6DV rept)
N.srª do Socorro - SE    UHF  433.500Mhz e em VHF 146.610Mhz modalidade  DIGITAL




Repetidoras no Brasil...



 
Solicitamos a todos os mantenedores de repetidores do Brasil que nos envie um e-mail para: dstar@dstar.com.br para adicionar as informações sobre a repetidora, para que possamos deixar as informações sempre atualizadas.
 

Nesta página você encontrará várias informações sobre o sistema D-Star. São artigos, tutoriais, vídeos e links de assuntos relacionados.
Ouça comunicados no modo D-Star através das repetidoras do Reflector 18

TUTORIAIS
Como configurar o IC-92AD (Vídeo)
Como configurar o ID-880H (Vídeo)
ARTIGOS
DICAS
LOGS
PY2KCA – Americana – SPPY2KCA – Últimos 14 dias (dstarusers.org)
PY2KPE – São Paulo – SP
PY2KPP – São Paulo – SP
PY2KRJ – São Paulo – SP
PT2MTD – Brasília – DF
PY3NOR – São Francisco de Paula – RS
PY4RCR – Belo Horizonte – MG
PY7DIG – Caruarú – PE 

REFLECTOR 18

LINKS D-Star:

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Demonstração do sistema D-STAR - ICOM 2820 

Video comparando modo FM (analógico) e modo DV (D-Star Digital). Feito pelo João Roberto (PY2JF) do CRAM - Clube de Radioamadores de Americana - SP.




ALGUNS RÁDIOS QUE SUPORTAM BEM O MODO D-STAR

Está interessado em experimentar o modo D-star mas não sabe qual marca e modelo de rádio comprar? Bom, acho que essa é a dúvida mais comum dos interessados em ingressar nessa modalidade digital. Na época que comecei tive que descobrir da forma mais difícil, já que não havia ninguém por aqui para quem eu pudesse perguntar. Para não terem que passar pelo mesmo, neste artigo vou cobrir as principais opções de compra disponíveis. Falarei  apenas dos recursos básicos, das vantagens e desvantagens que eu vejo em cada modelo, deixando a decisão por sua conta. Quanto as preços, por não termos disponibilidade aqui no Brasil de todos os modelos de rádios e módulos, vou usar os preços praticados nos EUA em dolares. Assim pelo menos fica fácil saber a relação de preços entre os modelos. Vamos lá.
Marca
Essa eu não tive dúvidas. Compre rádios da marca Icom. Não porque são melhores, mas porque não temos outras opções. Dizem que a Kenwood oferece o modelo TMW-706  no Japão, mas na realidade é um ID-800H remarcado que ninguém nunca viu pessoalmente. Embora o padrão D-Star seja aberto e qualquer outro fabricante possa produzí-los, apenas a Icom apostou no D-Star.
Modelos
Até o momento contei nove modelos compatíveis, mas só veremos os quatro mais comuns tanto aqui quanto nos EUA:
IC-2200H
IC-2200H
É o modelo mais barato e também o mais despojado. Trata-se de um rádio VHF monobanda, têm 65 watts de potência de saída, e foi projetado antes do lançamento do D-Star. Por essa razão, muitos dos recursos nos rádios mais novos não estão presentes, ou quando estão, são mal implementados. Diferente de todos os outros que seguem, seu mostrador não apresentar o indicativo e mensagens de texto (como nome, localização, etc) do interlocutor. Ele até têm a capacidade, mas é necessário entrar em menus complicados e olhar o conteúdo de memórias para saber essas informações. Os outros mostram automaticamente sempre que recebem uma transmissão. Outro inconveniente, ele até transmite uma mensagem, mas uma única vez por configuração. No câmbio seguinte, ela já não estará mais lá. Como é de praxe que radioamadores de todos os países usem essa mensagem de texto com o nome e localização do operador, no IC-2200H fica impossível de se manter esse padrão. E essa informação é sempre interessante, pois basta receber um sinal e já ficará sabendo quem está do outro lado. Para conversas locais até não faz muita falta, mas quando falar com outro país, esse recurso é muito bem vindo. Surpreendentemente, têm o melhor áudio de transmissão de todos os modelos aqui. Esse rádio custa U$164,95 mais U$199,95 do módulo UT118. Alias, acho incrível o módulo custar mais que o próprio rádio! Vai entender. Ele completo para operar D-Star ele custa  U$364,00.
ID-880H
Icom ID-880HNa minha opinião esse é o rádio que oferece o melhor custo/benefício. Trata-se de um rádio dual (uma banda por vez) VHF/UHF, com 50 watts de potência, compacto, que já vem de fábrica com o D-Star. Você não precisa instalar nenhum módulo. Diferente de seu antecessor, ID-800H, ele têm um design mais arredondado e um menu menos complicado. Não que seja um menu fácil usar, mas pelo menos é melhor que o da versão anterior. Com o veículo em movimento, é quase impossível mexer nesses menus. Seu mostrador têm dígitos grandes, mas são apenas seis, o que faz com que as mensagens sempre rolem para a esquerda para serem visualizadas por completo. Na minha opinião é uma coisa irritante, mas eventualmente acaba-se acostumando. Têm um painel destacável magnético, o que facilita bem a instalação móvel. Alias, acho que é a melhor opção para carros, pois é o mais compacto de todos apresentados aqui. Seu aúdio de transmissão não é tão agradável quanto o do IC-2200H, semelhante ao IC-2820H, é agudo demais. Custando apenas U$135,95 a mais que o IC-2200H, saí por U$499,95.
IC-2820H
IC-2820HEsse é o mais sofisticado de todos aqui, e se dinheiro não for problema para você, não tenha dúvida em escolher esse modelo. Sim, ele realmente custa caro, mas vale cada centavo. É dual (bandas simultâneas), VHF/UHF, com 50 watts, painel destacável magnético e display gráfico grande. Seu menu é o mais simples de programar, oferece tantos recursos que talvez nunca chegue a usar. Inclusive têm duas entradas de antenas, sendo que se tiver duas antenas conectadas nele, vai selecionar automaticamente a que receber o melhor sinal.  Mas a transmissão é feita por apenas uma delas. Precisa de módulo para operar D-Star que vem com GPS e uma antena ativa externa. Têm funções interessantes que mostram a distância e direção que está de outra estação que esteja também usando GPS. Os outros modelos também permitem GPS, mas esses devem ser comprados a parte (Icom não comercializa), e instalados através de cabo de dados. Acho seu mostrador um tanto exagerado para instalar no carro. Um alerta, o módulo D-Star só opera uma banda por vez, portanto é impossível ouvir duas estações D-Star simultâneas. Seu áudio de transmissão é identico ao do ID-880H, ou seja, muito agudo. Custa U$629,95 mais U$269,95 do módulo UT-123, totalizando U$899,90.
IC-92AD
IC-92ADTrata-se de um HT dual VHF/UHF (duas bandas simultâneas) a prova d´água. Já vem com D-Star, têm quatro opções de potências (100mW, 500mW, 2.5W e 5W) e muitos recursos. Seu aúdio de transmissão é equivalente o IC-2200H, ou seja, excelente áudio. A bateria é seu maior problema quando se opera em modo D-Star, que tem consumo maior que o do analógico. Têm um microfone externo com GPS que é quase maior que o rádio como opcional. É uma opção para quem já têm outro rádio D-Star, ou para quem mora em cidades com repetidoras D-Star. Como primeiro rádio, acho muito mais negócio comprar o ID-880H que custa menos que seus U$559,00.
Conclusão
Embora cada rádio tenha seus prós e contras, todos servirão como ponte para o mundo do radioamadorismo digital D-Star. Como é bem provável que você não tenha a cobertura de uma repetidora D-Star em sua região, não pense que tudo está perdido. Basta um rádioamador por perto com um rádio compatível e já poderá experimentar o D-Star em contatos no simplex.

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O que é o APRS

O APRS é um sistema de rádio baseado na informação da posição escrito em principio de 1990 pelo Bob Bruninga (WB4APR), um instrutor na Academia Naval dos EUA em Annapolis, MD. Foi distribuído como shareware. O APRS foi usado para numerosos eventos especiais (incluindo uma alta aplicação nos Jogos Olímpicos de Atlanta no verão de 1996). Foi usado diariamente por milhares de sistemas de estações fixas e móveis e foi responsável pela recuperação de pelo menos um carro roubado.

Depois do APRS ficar popular, Keith Sproul (WU2Z) escreveu uma versão para Macintosh (MacAPRS). Alguns anos mais tarde, o seu irmão Mark (KB2ICI) colocou-o sobre o Windows 95 e 3.1 (WinAPRS).

Para não ser ultrapassado, Steve Dimse (K4HG) criou o JavAPRS, o qual era capaz de correr em conjunto com um browser JAVA, usando dados da Internet. Dale Heatherington (WA4DSY) escreveu um servidor que permite receber dados de um TNC de uma área particular e enviar o fluxo de dados na internet para usar com o JavAPRS.

No inicio de1997, Brent Hildebrand (KH2Z) criou uma nova versão do APRS. Foi chamado APRS+. O programa ligava com a a sua própria cópia do Atlas da DeLorme Street, conseguindo dar aos mapas os níveis ao longo das ruas com a operação total do APRS.
Mark Sproul também adicionou a cartografia das ruas ao WinAPRS ligando-o ao programa Precision Mapping. Infelizmente, o Precision não faz mais versões do programa que trabalham com o WinAPRS.

Em1998, foi lançada uma versão de APRS para o Palm Pilot. Agora também já estão disponíveis versões para o Linux e Windows CE.
Um dos últimos desenvolvimentos foi chamado FindUMap Server- (http://www.findu.com) e pode ser usado para qualquer estação de APRS que foi recebida e arquivada na vasta rede sem fios de APRS. O FindU colocará estas estações na sua página de internet usando mapas da net do Mapquest. O FindU é também usado para mostrar informação do tempo recebido por estações de APRS devidamente equipadas. (http://www.findu.com/cgi-bin/wxnear.cgi?zip=30144)

Claro que, agora com o "casamento" da Internet com o APRS, novos horizontes foram abertos. Agora podemos trocar 1 linha de mensagem e a posição de móvel para móvel em qualquer parte do mundo graças às numerosas gateways de RF para a internet que foram aparecendo.

Existem mesmo dois rádios Kenwood (um portátil - o TH-D7A e um movél - o TH-D700 ) que tem APRS incluído! Ambos os rádios incluem 144 e 440 e têm um TNC incorporado. Eles têm saída série para ligar a um PC e a um receptor GPS.

O Bob Bruninga escreveu uma explicação que é mais detalhada e explica como o APRS funciona e como pode ser usado.
Em que difere o APRS do Packet?
O APRS difere do packet em 3 pontos fundamentais:
Uso de mapas onde se sobrepõe informação digital.
Todas as comunicações APRS são feitas segundo um protocolo um-para-todos. Desta forma todos os utilizadores recebem informação atualizada práticamente ao mesmo tempo.
O uso de repetidores digitais genéricos não implica um conhecimento prévio da rede. Isto significa que não é necessário saber onde estão os repetidores nem é necessário saber os seus indicativos.

Para que serve o APRS?

Qualquer sistema de geolocalização tem aplicações variadas. O APRS não é exepção. Do ponto de vista do rádioamadorismo o APRS serve para o seguinte:
Localizar estacões de rádioamadorismo (fixas, moveis ou portáteis).
Trocar mensagens escritas entre estacões de rádioamadorismo.
Obter informação sobre a localização de pontos geográficos importantes para o rádioamadorismo (exemplo: posição geográfica de repetidores de fonia).
Obter informações meteorológicas em tempo real (temperatura; velocidade e direcção do vento; pressão atmosférica; pluviosidade).

Existem muitas outras aplicações que não foram mencionadas e que são também de grande interesse para o rádioamador
O WIDE
Wide [Waide]: amplo, vasto, extenso, espaçoso, largo O funcionamento da rede de APRS apoia-se em repetidores digitais. Os símbolos usados para representar repetidores digitais são:
Os repetidores digitais comunicam entre si formando uma cadeia que transporta informação digital ao longo de uma área que se pretende tão grande quanto possível. Os repetidores digitais são designados por WIDEs e usualmente cobrem uma área local bastante grande, servindo um grupo restrito (a essa área) de rádioamadores.
O RELAY
Relay [ri'lei]: muda, substituição Quando uma estacão fixa, móvel ou portátil é incapaz de atingir por si só um WIDE, ela apoia-se num RELAY para atingir o seu objetivo.. Qualquer estacão de APRS pode (se assim o quiser) fazer de RELAY para outras estacões. Não existe um símbolo especifico para um RELAY. Usualmente os seguintes objetos proporcionam condições de RELAY:

O RELAY é capaz de escutar um WIDE. Uma estação que não escute um WIDE, envia a sua informação para o RELAY e este encarrega-se de enviar esta informação para o WIDE.
Funcionamento Conjunto de WIDEs e RELAYs
Este exemplo explica como WIDEs e RELAYs trabalham em conjunto na rede de APRS.
A cobertura APRS do equipamento portátil é representada pelo círculo verde. Como se pode ver o equipamento portátil é incapaz aceder diretamente à rede de APRS (não chega em direto a nenhum WIDE). Felizmente o RELAY ouve quer a estacão portátil quer o WIDE 1. Assim, a informação APRS da estação portátil apoia-se no RELAY para chegar ao WIDE 1, que por sua vez se encarrega de a entregar ao WIDE 2 e ao WIDE 3.
Escolha do 'UNPROTO path'
O 'UNPROTO path'
path [pa:Ø]: caminho, vereda, atalho (depois Station Setup - Unproto Address)Para configurar o path no caso do Ui-View, siga o menu Setup e O 'UNPROTO path' é o caminho indicado ao TNC para ser usado no envio de pacotes APRS. Existem algumas linhas gerais que deve seguir quando configurar o seu 'UNPROTO path':
Nunca use 3 parâmetros do mesmo género, como por exemplo "WIDE, WIDE, WIDE". Isto causará um aumento enorme de retransmissão de pacotes APRS. Em alguns casos é suficiente para congestionar uma rede de APRS.
Incluir "GATE" no seu path permite que os seus pacotes sejam processados por um gateway (os seus pacotes serão enviados para outras redes distantes de APRS). Nunca coloque mais do que um "GATE" no seu path.
"RELAY" deve ser usado se for uma estacão nova na rede. Depois de perceber qual o path a usar para aceder à rede, deve deixar de usar definitivamente "RELAY".
"RELAY" nunca pode estar noutro sítio, senão na primeira posição do seu 'UNPROTO path'.
Nunca use "RELAY" depois de "WIDE".
Numa dada área não devem existir mais do que dois repetidores digitais que respondam a "RELAY". Mais do que isso pode provocar a repetição do pacote de um novo utilizador, ou de um utilizador em portátil ou móvel, por 27 vezes. Se consegue ouvir dois repetidores digitais que respondam a "RELAY", não configure o seu equipamento para responder a "RELAY"
Numa dada área não devem existir mais do que dois repetidores digitais que respondam a "WIDE". Se consegue ouvir mais do que um "WIDE", não configure o seu equipamento para responder a "WIDE".
"RELAY, WIDE, WIDE" nunca deve ser usado por uma estacão fixa. No entanto é uma boa escolha para uma estacão portátil ou móvel.
A Escolha do 'UNPROTO path'
Como utilizador que precisa que selecionar um 'UNPROTO path', afinal o que deve usar? Inicialmente configure o seu 'UNPROTO path' para "RELAY" (a documentação do seu programa de APRS contem a informação necessária para alterar o 'UNPROTO PATH'). Quando começar a ver estacões de APRS no seu mapa verifique quais são as que consegue escutar diretamente. Consegue ouvir um WIDE em direto? Se sim, altere o seu UNPROTO PATH para "WIDE" (ou "WIDE,WIDE" se quiser ser repetido por dois WIDEs). Se não, e se consegue escutar um RELAY em direto, tente "RELAY, WIDE" (ou "RELAY, WIDE, WIDE").
'UNPROTO path' - Certo & Errado
Use um WIDE em vez de um RELAY se consegue chegar ao WIDE em direto.
Torne-se num RELAY se consegue chegar a um WIDE em direto, e se ainda ninguém na sua área o tiver feito.
Verifique regularmente quais são as estacões que consegue escutar em direto.
Use indicativos se tal for apropriado, especialmente se conseguir escutar mais do que um RELAY, mas nenhum WIDE. Exemplo: "CT2HME, WIDE,WIDE".
Não use nenhum dos seguintes 'UNPROTO paths':
"WIDE,WIDE,WIDE". Depois do segundo WIDE transmitir o seu pacote, o primeiro WIDE vai apanha-lo e retransmiti-lo uma segunda vez.
"WIDE,RELAY". Faz com que todos os RELAYs locais retransmitam o seu pacote.
Não monte um WIDE a menos que: tenha uma ampla cobertura; não existiam outros WIDEs na sua área; pretenda deixar o WIDE a funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana.
As circunstancias variam de local para local e pode ser preciso dobrar ou quebrar estas regras. Antes de o fazer consulte primeiro os seus vizinhos de APRS!
A Escolha da Temporização do Beacon
Todos nós, quando configuramos a nossa estação de APRS, temos de escolher o intervalo de tempo que separa o envio automático de cada beacon. É muito importante que se perceba o seguinte:
Cada beacon enviado por uma estação vai ser retransmitido por uma longa cadeia de repetidores digitais.
Cada vez que um repetidor retransmite um beacon ele fica incapaz de receber ou de transmitir outros pacotes de APRS.
Retransmissões constantes causam o congestionamento da rede de APRS.
O congestionamento da rede de APRS é algo que nos afeta e prejudica a todos como utilizadores da rede.
O congestionamento da rede de APRS manifesta-se sobretudo através dos seguintes fatores:
Incapacidade de colocar o seu beacon na rede.
Incapacidade de receber beacons de outras estacões de APRS.
Incapacidade de enviar mensagens para outras estacões.
Incapacidade de receber mensagens de outras estacões.
As regras que se seguem são apresentadas como uma sugestão e não como uma obrigação. A sua correta aplicação evita a sobrecarga da rede de APRS beneficiando todos os seus utilizadores.

Temporização para Estações Fixas
Envie o seu beacon de posição de 30 em 30 minutos..
Envie o seu beacon de status de 30 em 30 minutos.
Temporização para Estações Móveis
Envie o seu beacon de posição de 5 em 5 minutos. Nunca use intervalos de tempo inferiores a 3 minutos.
Envie o seu beacon de status de 30 em 30 minutos. Nunca use intervalos de tempo inferiores a 15 minutos.
A instalação básica
Distingimos dois tipos de estações : fixas e móveis . Entre as primeiras encontram-se as do QTH dos radioamadores e as desatendidas, geralmente situadas em sedes de radioclubes , lugares isolados e inclusivamente remotos, cumprindo diversas funções que detalharei mais adiante.
Os elementos mínimos e imprescindíveis para dispor de uma estação APRS no nosso QTH, para além do sistema transceptor e irradiante , são : um modem ou TNC para packetradio e um computador com programa especifico para o sistema APRS .
Até há muito pouco era imprescindível dispor de um TNC, mas já apareceram versões compativeis com AGWPE (SV2AGW) que permitem incorporar um amplo leque de modens e cartões .
Geralmente opera-se a 1200 bds , o modem ou o TNC não precisam, para esta instalação básica, nenhuma característica especial ou diferente dos utilizados na habitual operação de packetrádio , devido a que , como se disse no principio, baseia-se no mesmo protocolo.
Enquanto os programas há para os entornos mais comuns, se bem que os mais utilizados são sob o Windows (3x, 95, 98). Constam de uma pantalha principal na qual nos apresentam mapas que podem abarcar zonas geográficas amplas ou reduzidas, à nossa escolha. Recolhem-se numa base de dados com a habilidade de poder passar fácil e inclusivamente automaticamente de um para o outro. Podemos utilizar também reproduções previamente digitalizadas e referenciadas geograficamente, de mapas de estradas, roteiros, fisicos, etc ...
A deslocação do cursor sobre o mapa informa-nos imediatamente das coordenadas (longitude/latitude) do ponto assinalado em cada momento pelo ponteiro e a quadricula correspondente ao QTH locator . Com este mesmo movimento do cursor (por exemplo através do rato) podemos averiguar distâncias em linha reta entre dois pontos escolhidos e situação geográfica de um com respeito ao outro para, por exemplo, determinar a orientação teórica de uma antena .
A informação básica que devemos administrar ao programa, antes de qualquer tipo de operação, consta do indicativo da nossa estação, a sua situação em graus, minutos e centésimos de minuto, caracteristicas da nossa instalação (potência de saida , tipo de antena, ganho e altura), assim como o ícon ou simbolo com o qual queremos ser representados ou "vistos" pelo resto das estações do sistema APRS .
O habitual, se se tratar da estaçaõ do nosso QTH, é que elegemos o que reproduz o desenho de uma casa com a sua antena, ainda que existam até 255 possibilidades, segundo as circunstâncias. Deveremos ainda informar o tipo de modem, a velocidade e a porta série onde se encontre alojado.
Com uma cadência pré-definida, as estações APRS emitem as suas peculiares balizas contendo identificação e informação adicional, que são repetidas por um ou mais digis especializados (Atenção!! Não confundir com os conhecidos nodes de packet rádio). O resto das estações recolhem esta informação balizada e processam-na para posicionar nos seus mapas as novas estações ou refrescar a informação das pré-existentes. Quando uma estação fica inativa, passado certo lapso de tempo, desaparece dos mapas das suas correspondentes.
Bibliografia:

http://www.terravista.pt/meco/3906
Ralph Fowler, N4NEQ
ATV E SSTV
Aqui você poderá conhecer um pouco de transmissões de imagens via rádio
Além da comunicação auditiva e digital, o radioamadorismo também inclui comunicação visual. Esta atividade não é nova, mas se tornou recentemente mais popular devido à penetração no lar, além dos próprios aparelhos de televisão, de toda uma moderna geração de equipamentos como gravadores de vídeo, câmaras de vídeo, vídeo games e quadros gerados por computador.
As atividades de comunicação visual do radioamador giram entre três áreas: SSTV, ATV e FAX.
SSTV: Slow Scanning Television (SSTV) iniciou-se em 1958 por um grupo de radioamadores encabeçado por Copthorne MacDonald, WA2BCW. Esse sistema permite comunicações internacionais e intercontinentais, pois utiliza as mesmas bandas de fonia e a mesma faixa de 3 kHz utilizada para a transmissão de voz.
Para reduzir a banda passante de 6 MHz para apenas 3 kHz, foram estabelecidos no SSTV padrões próprios. O tempo de transmissão de cada campo aumentou de um trinta avos segundo para oito segundos (240 vezes). O número de linhas por campo se reduziu de 525 para 120 (4,375 vezes). A resolução horizontal também se reduziu na mesma proporção do número de linhas verticais (4,375 vezes). O resultado é 6 000 000 Hz/(240 x 4,375 x 4,375) = I 306 Hz, que cabe, folgadamente, na gama de voz, que é de 2 500 - 300 = 2 200 Hz.
A informação de vídeo é enviada em forma de subportadora modulada em freqüência', com variação entre I 500 Hz e 2 300 Hz, onde I 500 Hz corresponde nível preto e 2 300 Hz corresponde ao nível branco. Os sinais de sincronismo horizontal e vertical estão sendo enviados como salvas de tons de I 200 Hz. Em resumo, o padrão do SSTV é o seguinte:
- tempo do campo, 8 segundos;
- linhas por campo, 120;
- duração de cada linha, O,067 segundo;
- duração do sincronismo horizontal, O,03 segundo;
- duração do sincronismo vertical, O,005 segundo;
- nível preto, 1500 Hz;
- nível branco, 2300 Hz;
- freqüência de sincronismo, 1200 Hz.
No início das atividades de SSTV, para conservar grande parte da imagem luminosa durante os oito segundos do quadro, até o início do novo quadro, utilizaram-se tubos de radar de longa persistência, com fósforo tipo P7, e mais tarde, outros tubos de raios católicos de longa persistência.
Hoje em dia, com as facilidades da memória digital, as imagens recebidas por SSTV podem ser expostas na tela de qualquer receptor de televisão, sem diferença de intensidade entre as linhas subseqüentes e por tempo ilimitado.
Com a tecnologia digital, a SSTV também entrou na era das cores. A estação transmissora envia, em seqüência, os quadros correspondentes às três cores básicas - vermelho, verde e azul -, e a estação receptara os armazena em três memórias, transtornando-os de digitais em analógicos, e excita, com eles, os correspondentes canhões do tubo de imagem cromática.
ATV: Com o acesso fácil a câmaras de TV em cores e a gravadores de vídeo, a televisão amadora chegou ao alcance dos radioamadores com os mesmos padrões dos utilizados pela radiodifusão de sons e imagens.
A grande vantagem da ATV sobre a radiodifusão é que enquanto na radiodifusão de sons e imagens uma estação só transmite e as outras só recebem, a ATV é uma comunicação interativa, isto é, ambas as estações transmitem e recebem, podendo manter comunicação bilateral.
Devido à grande largura de faixa necessária (6 MHz), a ATV não pode ser praticada em bandas (de radioamadores) abaixo de 430 MHz, pelo simples motivo de inexistir qualquer banda inferior que possua essa extensão (a banda de 10 m só tem I,7 MHz de extensão, a de 6 m, 4 MHz, a de 2 m, 4 MHz, e a de I,25 m, S MHz). Mesmo se qualquer uma dessas bandas possuísse 6 MHz de extensão, seria inconcebível ocupá-la para fins exclusivos de ATV, prejudicando todas as demais atividades radioamadorísticos.
Nos países onde a banda de 70 cm foi reduzida, no WARC '79, para 430 a 440 MHz, a utilização de ATV, mesmo nesta faixa, seria altamente prejudicial, pois, colocando-a quer no começo (430 a 436 MHz), quer no centro (432 a 438 MHz), quer no fim (434 a 440 MHz), encobriria forçosamente a banda do serviço satélite amador (435 a 438 MHz), onde os operadores se esforçam para captar e para copiar sinais débeis provenientes de satélites (ver Item 2 I. I). Assim sendo, a localização ideal para contatos de ATV é na banda de 33 em (onde as faixas de 910 a 916 MHz e 922 a 928 MHz estão reservadas para este fim, inclusive para repetidoras de ATV) e na banda de I 240 a I 300 MHz, que contém nada menos que cinco canais reservados para ATV. Para a utilização desta banda, posso citar a estação repetidora de ATV de Dalton, Chio, mantida pela Dayton Amateur Radio Association, sob indicativo W8BI, com entrada no primeiro canal e saída no último,
A transmissão de imagens em faixa de radioamador pelo sistema fac-símile começou no fim da década de 20 e início da de 30. Um de seus precursores brasileiros foi o colega Victorino Augusto Borges, do Rio de Janeiro, que, com o indicativo SB I AE, estava entre os primeiros radioamadores do país na década de 20.
O fac-símile pode utilizar tanto tecnologia de SSTV com banda estreita igual à da modulação SSB (sacrificando resolução), ou de ATV, obtendo resolução razoável, mas exigindo banda passante grande. Os formatos mais novos da SSTV, para fins de transmissão de FAX, aproximam a resolução da ATV, porém sua transmissão mantém a banda passante menor aumentando o tempo de cada quadro para 17 ou 34 segundos.
O FAX de alta resolução oferece desde oitocentos linhas até vários milhares de linhas por campo, e para manter a largura de faixa de áudio, compensa-se este com o aumento do tempo.
Antes de transmitir através do FAX2, deve-se fazer a identificação por voz (SSB). Depois dessa identificação, recomenda-se enviar o indicativo e cidade em letras grandes, com 120 ou 180 linhas por minuto, o mais usual no serviço de radioamador. Na resposta também a voz deve preceder o visual. Não se deve tentar estabelecer contato visual sem ter contato auditivo antes. Imagens de alta resolução só podem ser tentadas sob condições de propagação muito boas.
Quando participar da rodada FAX aos 16:00 h UTC dos domingos, em 21 345 kHz, só se deve transmitir imagens depois de obter a autorização do comandante da rodada. Fotografias de agências noticiosas e retransmissões de mapas meteorológicos de satélites em bandas de ondas curtas podem ser copiadas livremente. Falando de mapas meteorológicos, devemos mencionar que uma das atividades prediletas do radioamador na área do FAX é a de copiar os mapas meteorológicos diretamente de satélites. Esses satélites adotaram como padrão 240 linhas por minuto, necessitando de 3,3 minutos para a transmissão de um quadro completo de oitocentos linhas.
HD SSTV
O programa experimental DIGSSTV de VK4AES Por PY4ZBZ
(DIGSSTV Versão beta 04/DEC/02)
1 - Principio de funcionamento
Mostrarei a seguir de forma bem resumida, o principio de funcionamento do programa DIGSSTV. Como está na fase experimental, não apresenta a funcionalidade de um programa depurado até uma versão final. O próprio Erik diz que o programa é apenas para corajosos !...
O coração do programa consiste basicamente de cinco programas criados por Barry KB9VAK para transmissão digital de arquivos em um canal de radio via ondas curtas.
Um canal assim é sujeito a uma serie de distorções provocadas por desvanecimento seletivo, propagação multi caminhos, retardos de fase aleatórios, ruídos e interferências de todo tipo, e ainda outros efeitos. Para tanto foi preciso adaptar um tipo de modulação e de codificação adequados especificamente a este canal. Foi escolhido a modulação diferencial de fase (DPSK) com 9 variações de fase possíveis, em oito portadoras de audio separadas por 230 Hz, de 570 a 2180 Hz, para caber dentro da banda passante de um radio de SSB.

A figura seguinte mostra o espectro ocupado por esta forma de modulação:
Pode se observar perfeitamente a banda ocupada por cada uma das oito portadoras moduladas em DPSK. O sinal todo ocupa de 400 a 2300 Hz aproximadamente.

O DIGSSTV tem um pequeno analisador de espectro, o Scope, onde o sinal aparece assim:

A figura seguinte é o espectrograma (vermelho) e a forma de onda (envoltório verde) dos 13 segundos iniciais de uma transmissão digital:
Da mesma forma que em protocolos de transmissão de dados com modem para canais telefônicos, a transmissão começa com uma serie de sinais para testar o canal, durante os 4 primeiros segundos. Dois tons que duram 2 segundos, com nível nominal, sofrem uma redução de nível de 3 dB (metade da potência ou 70,7% da tensão), do segundo 2 ao 3. Isto permite verificar a linearidade de amplitude do transmissor e do receptor, pois esta diferença deve aparecer no arquivo do som gravado na recepção.
Se não existir, ou estiver com menos de 3 dB, é porque ou o nível de transmissão é muito alto (TX saturado), o o ajuste de gravação no RX está muito aberto. Para ajustar corretamente o nível de audio injetado no transmissor. existe um teste especial, o "Send Tuning Tones (12s)", que veremos depois, no DIGSSTV.
No segundo 3 e durante 1/3 de segundo, é feita uma varredura de freqüência (chirp), com três tons, para que o programa de recepção possa conhecer e corrigir a não linearidade da resposta amplitude versus freqüência do canal.
Depois, de 3,333s ate o segundo 4, são enviadas 12 portadoras, sendo 8 maiores e 4 menores, como se vê no espectro seguinte, também como forma de verificar a linearidade de amplitude do conjunto placa de som TX, TX, RX e placa de som RX:

Finalmente vem o cabeçalho com informações sobre o arquivo transmitido, seguido dos dados do próprio arquivo, tudo isto usando a modulação DPSK das oito portadoras, muito bem visíveis no espectrograma.

No final da transmissão, (que não aparece no espectrograma) ha um "trailer", semelhante ao cabeçalho, para informar o fim do arquivo. A transmissão/recepção do arquivo digital é baseada em cinco programas, que rodam em "Win32 Console Application", ou seja, DOS 32 bits, (e de forma transparente) e que fazem de forma resumida as seguintes operações :
Lado TX:
- o Bin2sym.exe transforma o arquivo binário que queremos transmitir (no caso, o Temp.jpg) em símbolos (um símbolo contem vários bits), e efetua uma dupla e complicada codificação Reed-Solomon, que consiste em calcular informação redundante que somada a informação em si, permitirá corrigir na recepção, os erros introduzidos pelo canal.
- o Modpm.exe pega o arquivo criado pelo bin2sym e gera as 8 portadoras, moduladas em fase.
- o Flt2wav.exe pega o arquivo gerado pelo Modpm e o transforma em um arquivo de audio, o transmit.wav, que será transmitido pela placa de som ao TX, quando apertamos a tecla TX do DIGSSTV.
Lado RX :
Após o final da recepção de audio, apertamos novamente a tecla RX, o que causa o seguinte:
- o Vssrc32.exe pega o arquivo Received.vaw gerado pela placa de som na recepção (num formato por ex. de 8 bits), transformando-o em outro arquivo de audio, o Receive.wav, no formato 16 bits e 11025 amostras por segundo.
- o Wav2bin.exe pega o receive.wav e faz a complicada tarefa de demodular o sinal, corrigindo as distorções, gerando os símbolos correspondentes, para em seguida fazer a detecção e correção de erros, dentro do limite matemático possível, entregando em seguida, o arquivo binário exatamente igual ao que foi transmitido, no caso, o Temp.jpg, ou se a taxa de erros estiver acima do limite, um simples aviso de que não foi possível decodificar nada...
2 - Uso do programa DIGSSTV
Depois de fazer o download do arquivo zipado, é só criar uma nova pasta chamada por exemplo HDSSTV, e "unzipar" todos os arquivos nela. Depois é só rodar o DIGSSTV.exe. Aparecerá a tela seguinte (nesta já foi carregada uma imagem para TX):

Agora, execute os passos seguintes:
1 - No setup, escolha a porta Com para acionamento do PTT, e o sinal correto usado na sua interface: RTS ou DTR. (na dúvida, marque os dois)
2 - Depois (no setup) escolha o grau de redundância do código corretor de erros, de 10 até 70%: quanto maior o QRM, maior deve ser a redundância, mas o tempo de TX fica maior também....
3 - Depois (no setup) escolha a qualidade da imagem : quanto melhor, mais vai demorar !... Isto porque o DIGSSTV transforma o formato da sua imagem para .jpg, para ficar com tamanho menor. Este arquivo será o Temp.jpg (disponível na pasta do DIGSSTV) e é o arquivo binário que vai ser transmitido.
4 - Depois, é preciso (uma vez apenas) verificar a linearidade da transmissão, (nível do sinal de audio versus potência de saída) usando um bom wattimetro de RF.
É só ligar o "Send Tuning Tones (12s)" no setup, e ajustar o nível de saída da placa de som (na tela controle de volume). Este sinal dura 12 segundos, com os 2 primeiros em potência máxima, os dois segundos seguintes com meia potência (-3dB) e mais dois segundos com um quarto de potência (-6dB).
Depois, repete a mesma seqüência, começando com um aumento de 6dB (potência máxima) e duas reduções, até completar os 12 segundos. Sugiro ajustar o nível de saída da placa de som par que a potência máxima seja de 50 W RF, a média de 25 W e a menor de 12,5 Watts, isto para transmissores de 100 Watts.
Não tendo um wattimetro de RF confiável, use alguma indicação de potência do próprio TX, ou então o bom ouvido de um colega que, recebendo este sinal de teste, consegue ouvir nitidamente as mudanças da potência dos sinais de audio, que tambem deve ser visível no S-meter.
A imagem seguinte mostra a forma de onda(na verdade, a sua envoltória) do sinal de teste:

5 - Ligue o Scope no setup, para poder verificar a sintonia do receptor. (Show Scope)
6 - Para transmitir uma imagem no DIGSSTV, clique em Files, Load picture, e escolha uma imagem. Cuidado com o tamanho!. Imediatamente, o programa vai fazer uma serie de contas relacionadas acima (os 3 programas lado TX), que podem demorar vários minutos (aparece a mensagem: making Wave File). Quando estiver pronto, aparece na tela embaixo da imagem TX, o tempo que o arquivo levará para ser transmitido. Pode se então apertar a tecla TX.
7 - Na mesma hora, o correspondente, assim que ouvir os tons iniciais, aperta a tecla RX, e espera a transmissão terminar, quando então aperta novamente a tecla RX para que sejam feitas as operações já explicadas anteriormente para o lado RX, o que vai demorar até alguns minutos também.
Se estiver tudo OK, aparecerá a imagem na tela RX (e o arquivo Temp.jpg, cópia fiel e sem erro do arquivo Temp.jpg transmitido, estará disponível na pasta onde esta o DIGSSTV). Se não foi possível corrigir todos os erros, aparecerá uma mensagem de erro. Em caso de erro, pode ser que o nível de RX deva ser ajustado (considerando que o TX já foi ajustado de acordo com o item 4 anterior), usando o cursor que fica ao lado do Scope, e observando o Scope durante uma transmissão digital, de tal forma a ficar parecido com a imagem seguinte, (sem as raias encostarem na parte superior da telinha do Scope) (o controle de gravação evidentemente também deve ser ajustado, normalmente line-in, na tela de controle de gravação):
Importante : agora não tem perdão para aqueles que não sintonizam corretamente o RX, e NÃO se pode retocar a sintonia durante a recepção. Os rádios devem ter alta estabilidade de freqüência . (portanto, esqueça o velho Deltão !... HI HI) O computador também deve ser de no mínimo 1GHz, porque senão os cálculos de decodificação na recepção serão bem demorados...
Como fazer a correta sintonia do RX ?. Se a voz estiver OK em SSB, a sintonia está OK, mas tem gente que não tem um bom ouvido... Para estes, o Erik colocou o recurso de dupla finalidade: o "Send Tuning Tones (12s)" no setup. A primeira finalidade é verificar a linearidade de TX, já explicada, e a outra é fazer a correta sintonia do RX, com ajuda do "Scope". A imagem seguinte mostra uma correta sintonia. (alguém transmite o "tuning tone" e quem vai receber ajusta a sintonia do receptor para que os dois picos azuis coincidam com as marcas brancas) :
Para terminar, veja na tabela seguinte a relação entre os diversos parametros, usando como imagem original um arquivo GIF de 25kB:

R = redundância em %
Q = qualidade da imagem (arquivo Temp.jpg)
tc = tempo para os calculos do lado TX em segundos (para um Celeron 800MHz)
ttx = tempo necessário para a transmissão em segundos (não depende da CPU)
Ta = tamanho do arquivo binário, Temp.jpg
Tw = tamanho do arquivo de audio transmitido, Transmit.wav

 R (%) Q tc (seg) ttx (seg) Ta (kB) Tw (kB)
 10 Very low 13 22 2 480
 70 Very low 20 54 2 1200
 10 Medium 18 47 5 1000
 70 Medium 45 130 5 2800


BUG no DIGSSTV : para receber imagens, o scope deve estar desligado ! Portanto, use-o apenas para a sintonia do receptor.
Enquanto o Barry quebra a cabeça para tornar os seus programas mais eficientes e rápidos, e o Erik melhora o DIGSSTV, bom divertimento...
Veja aqui o resultado de teste de tranferência digital de arquivo binário.
73´s, Roland PY4ZBZ. Artigo criado em 06/12/2002, atualizado em 11/12/2002.
RTTY
(Radio Teletype) ou rádio-teletipo, é um modo de transmissão digital, via rádio. A exemplo da transmissão em telegrafia, o RTTY usa um código para gerar os números, letras e alguns caracteres. Este código é composto de sete dígitos e é conhecido internacionalmente como Código Baudot ou Murray. Destes sete dígitos, cinco são utilizados para gerar os dados de informação e os outros dois para controle de tráfego.

1. Características principais:
Velocidade de transmissãoLentaCódigo utilizadoCódigo BaudotCombinação de caracteresLimitadoRecepção dos sinaisSensível a interferênciaRecepção de arquivosPouco confiável (*)

2. Velocidade de transmissão
A velocidade normalmente usada pelos radioamadores é de 45,5 bauds, o que eqüivale a 60 ppm (palavras por minuto). Nas transmissões comerciais, são utilizadas outras velocidades, podendo chegar a 300 bauds.

3. Código utilizado
O código utilizado para transmissão de RTTY é o International Telegraph Alphabet Number 2 (ITA 2), também conhecido como Código Baudot ou Código Murray. Este código é composto de um bit de partida (Start Bit), cinco bits que ao se combinarem formam o código Baudot e um bit de parada (Stop Bit).
Como todo sinal binário, ele possui dois estados: alto e baixo. Na linguagem de RTTY estes estados são conhecidos como MARCA (com sinal) e ESPAÇO (sem sinal ). Eles são formados por duas freqüências, que podem ser de áudio ou RF, com uma diferença entre si (no caso dos radioamadores) de 170 Hz. Esta diferença de freqüências é chamada SHIFT, ou desvio. Nas transmissões comerciais são usados outros valores de SHIT (425 e 850Hz). Quando utilizamos freqüências de RF para gerar os sinais de RTTY, o método usado é o FSK (Frequency Shit Keying), e quando usamos freqüências de áudio, AFSK. Neste caso, estas freqüências são geradas pelo próprio TNC, as quais são injetadas na entrada de microfone.

Nas freqüências de radioamadores, os valores mais utilizados são os seguintes:
TIPOMARCAESPAÇOSHIFT
AFSK2.125 Hz2.295 Hz170 Hz
FSK1.275 Hz1.445 Hz170 Hz


Adotou-se como padrão mundial no radioamadorismo, o emprego do AFSK e do uso do transceptor em LSB nas faixas de HF para transmissão de sinais digitais, embora no passado, o uso do AFSK estivesse restrito às faixas de VHF.

4. Combinação de caracteres
Como o Código Baudot é composto de apenas cinco dígitos, este número limita a combinação até um limite de 32 caracteres. Isto, obviamente não proporciona combinações suficientes para todas as 26 letras do alfabeto mais os números e os sinais de pontuação. Para contornar este problema, dois comandos especiais estão reservados: LETTERS SHIFT e FIGURES SHIFT. Com estes dois comandos o número de combinações é ampliado para 64 caracteres.
Na prática, quando você inicia uma transmissão em RTTY, o sistema se posiciona automaticamente em LETTERS SHIFT, permitindo desta foram que as letras do alfabeto sejam transmitidas. Quando você digita números ou sinais de pontuação, o terminal automaticamente insere o comando especial FIGURES SHIFT, permitindo assim a transmissão desses caracteres.
Um outro problema é a falta de confiabilidade na transmissão de textos. Como o controle de envio dos caracteres é definido pelos dígitos Start/Stop bits, a estação que envia os dados não tem um controle efetivo se o caractere foi recebido na estação de destino corretamente. Qualquer ruído ou interferência que ocasione a reversão da polaridade do sinal, resulta na perda de dados.
A RTTY é a transmissão, via rádio, de TTY, ou seja, de teletipo (Teletype), conhecido também como teleimpressora (teleprinter). Seu cógigo internacionalmente padronizado e conhecido sob o nome Baudot (ou Murray en outras partes do mundo) pode ser considerada como uma das aplicações mais antigas da tecnologia binária em telecomunicações, logo depois de Código Morse.
Do que consta o código Baudot?
Como qualquer sistema binário, ele tem dois estados. Chamados esses estados de espaço (sem sinal) e marca (com sinal).
Com a evolução tecnológica, para maior confiabilidade, ao invés de verdadeiras marcas e espaços, passou-se a usar duas freqüências de áudio diferentes, cada uma correspondente a um dos dois estados. Neste último caso, a diferença entre as duas freqüências ficou conhecida como shift (decalagem).
Nas ondas decamétricas (ondas curtas), a transmissão é feita em banda lateral única, e as duas freqüências de áudio são levadas como duas portadoras distintas, não moduladas (tipo de emissão A1 e F1); o modo, no caso, é conhecido como Frequency Shift Keying (FSK), com alusão à mudança de freqüência.
Nas ondas métricas (VHF) e decimétricas (UHF), bem como em freqüências superiores, é permitido utilizar AM ou FM moduladas alternadamente com as duas freqüências de áudio, sendo que neste caso o modo é conhecido como Audio Frequency Shift Keying (AFSK).
Qual a velocidade de transmissão em RTTY?
Na velocidade RTTY utilizada por radioamadores, a duração de cada bit é de 22 ms; assim, em um segundo caberiam 1000 dividido por 22, ou seja, 45,45bits. Por esse motivo, a velocidade dessa transmissão é de 45,45 bauds, conhecido como 45 bauds, comumente usada por radioamadores.

Quais as freqüências mais utilizadas em RTTY?
3.580 - 3.620; 7.035 - 7.040; 10.130 - 10.140; 14.055 - 14.085; 18.090 - 18.100; 21.060 - 21.090; 24.910 - 24.920; 28.070 - 28.150 kHz.

Como posso começar a fazer RTTY ?

Você primeiro tem que ser Radioamador, e para isso basta procurar a Labre do seu estado que será informado como fazer as provas para habilitação. Depois disso adquira ou monte uma placa Hamcomm, que será o seu TNC (modem) que ficará ligado entre o rádio e o seu computador, pode ser aquele micro velho mesmo (XT, 286,386,486 ou até um Pentium). Um esquema fácil de montar está na parte de circuitos desta página .Os Programas usados para RTTY são encontrados neste site de donwload para Radioamadores. Um muito bom é o Hamcomm 3.1 que você pode obter.
Material didático de autoria: PY6TL e PY7AW.

Diagrama de Cabos para Conexões em rádios DSTAR

  • Configuração de Repetidota no Radio IC-2200
  • Configurando Raspberry Pi DVAP WIFI
  • Como configurar o GPS para DPRS no IC-2820
  • Novas funções no MENU dos Radio DSTAR...
  • Como instalar o GATEWAY para D-STAR
  • Sobre D-VAP


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    SATÉLITE




    O que diz as normas: 2.1 O serviço de radioamador é modalidade de serviço de radiocomunicações, destinado ao treinamento próprio, à intercomunicação e a investigações técnicas, levadas a efeito por amadores devidamente autorizados, interessados na radiotécnica a título pessoal, que não visem qualquer objetivo pecuniário ou comercial ligado à exploração do serviço, inclusive utilizando estações espaciais situadas em satélites da terra.”Artigo 2. Definições, da norma 31/94

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                   Contato via Satélite Radioamador

         Contato com Astronauta e Radioamador Marcos Ponte

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